domingo, 15 de fevereiro de 2009

Palavras sinceras. Podia ter o dom de ler a cabeça das pessoas. Queria ter o dom de ler a cabeça de uma pessoa. É difícil imaginar o que você pensa, é difícil deduzir. É uma faca de dois gumes, sim ou não. Escolhas, que pode ou não gerar perdas, mas como posso saber? Podia ter o destino na minha mão, mas enquanto não tiver vou poder errar. Podia ter um mapa que indicaria o caminho a seguir, mas como não tenho vai haver a possibilidade de errar. Eu só vou saber no final, ou talvez, isso já seja o final. Pode ser um sinal, ou pode ser uma conseqüência, como posso saber? Se fosse o final, então eu saberia, como não sei ainda não houve um ponto final. Palavras sinceras, alguém pode fazer o favor? Não vem me dizer se foi certo ou errado, o fato é que tenho que escolher, ou melhor, decidir, não me vem dizer que vou errar você também não tem um mapa pra me guiar. Me deixa errar ou acertar sozinha, só preciso disso, talvez assim eu consiga o mapa pra esse caminho, no fim. Eu só preciso de um tempo, cabeças não são máquinas, embora pareça, ela não vai sempre nos mostrar o correto, a resposta. É difícil. Talvez seja um aviso, nos mostrando que nossos caminhos não são pra se cruzar, ou são. Você vive me acusando, mas eu só quero lhe dizer que também esteve errado, muito, talvez seja essa a razão de tantas acusações, minha memória é fraca, mas não vou deixar que ela esqueça. Eu não vou mudar de idéia. Ainda não encontrei meu mapa, nem espero encontrá-lo e ninguém vai encontrar pra mim.

2 comentários:

  1. Espero que não o ache nunca. "Então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada quando se parte em linha reta?". E que não ganhe o dom de ler a cabeça das pessoas, acho que não iria gostar. Eu não iria. :)

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  2. encontre um mapa que te leve a sonhar com uma vida melhor e o resto deixe para os mapas do acaso...

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