terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Distante. Nunca estive tão distante, tava ali a todo tempo, sentada, aquelas luzes acesas que eu via sem enxergar, tentei falhamente não deixar transparecer a tempestade de informações, medos e anseios que se estabeleciam ali, naquele momento, eu cambaleava e minhas mãos estavam ociosas, sim elas estavam. Já me faltou unhas e sonos, ou sonhos. Perdi meu sono. Mas não, não é certo pensar assim, não é certo precipitar-se, nunca foi. Eu sempre dizia a minha mãe essas coisas, mas parece que agora estou experimentando, mas é bobagem, talvez seja. Assim seja. Nunca diga que é proibido caso contrario irão pregar-lhe uma peça e você pode se sair bem dessa, ou não. Engraçado. Não, não é muito engraçado, ou melhor, não tem nada de engraçado, talvez amanhã se torne, mas hoje não, não vamos rir agora será mentira, nunca gostei de falsos sorrisos, eu não preciso de falsos sorrisos, não ouse se aproximar com um deles, eu só preciso de... Hoje não, hoje são pensamentos que correm, rondam, tento afastá-los, mas sempre caio nos mesmos. Droga. Eu devia não pensar. Gosto da força sincera, conheço a força sincera, sei que ela esta aqui. Sinceridade, aceito-a com um belo sorriso SINCERO, evito viver nessas mentiras afogadas, ou melhor, recuso-me a aderi-las. Ah, somos mesmo muito tolos, não caio na armadilha do destino, não, hoje não. Fica pra amanhã, quando eu acordar.

Um comentário:

  1. Nathalia, ah tempos eu não leio nada tão diferenciado quanto esse seu post ! Continue escrevendo, ta escrevendo muito ! Parabéns !

    /Alan Denil :)

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